Na foto Gene Pace, residente de Whittier,, Foto: Don Leach/Daily Pilot. |
Gene Pace, um simpático avô de 78 anos, treina Jiu-Jitsu há mais de 15
anos, na escola Gracie Barra Costa Mesa, na Califórnia.
Ao receber sua faixa-preta, na última quinta-feira, Gene virou artigo do
jornal “Daily Pilot”, e a reportagem de Sarah Peters,
com foto de Don Leach, deixou algumas lições.
Gene treinava na GB duas vezes por semana, o que parece o correto para
evitar maiores lesões em praticantes de idade avançada.
A cerimônia de graduação reuniu cerca de cem amigos e fãs do novo velho
faixa-preta.
“Foi um pouco emocionante”, admitiu Gene, com uma gargalhada.
Mike Buckels, professor da GB Costa Mesa, destacou a grande qualidade do
faixa-preta sênior 5 (apenas porque não existe sênior 8 ou 9).
“Ele é o Sr. Consistência. Nunca perde uma aula, jamais”, disse Buckels,
que tinha apenas um faixa-preta antes de Gene. “Ele executa exatamente o que é
ensinado. Se você mostra uma posição para ele, ele vai buscar fazer aquele
movimento perfeitamente”.
Buckels contou que é criterioso na hora de casar a dupla de Gene, mas
reforça que ele não deve ser subestimado.
Desistir no meio do
caminho é fraqueza...
“Gene consegue treinar comigo – e eu peso mais de 80kg – e me
derrubar. Ele treina normalmente com caras quase 55 anos mais novo que ele”,
diz Mike, reforçando uma das peculiaridades do Jiu-Jitsu, arte suave em que a
técnica compensa o gás e a força física.
Gene Pace começou a treinar artes marciais pelo exercício e para animar
seus netinhos.
“Pensei comigo, eles não vão me matar, e de repente eu ainda aprendo
alguma coisa nova. Uma vez que comecei, tive de pensar: vou desistir e
envergonhar meus netos? Nada, não se pode ser desrespeitoso assim. E todo mundo
continuou treinando”, relembra o vovô casca-grossa.
A atitude de Pace de “termine-o-que-você-começou” foi vital para chegar
à faixa-preta.
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